sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Resumo do Mês do Site Inovação Tecnológica

Efeitos colaterais

Na semana passada nós destacamos a notícia de que a terapia magnética foi certificada por experiências científicas. Agora, outra pesquisa demonstra que o magnetismo atuando em escala molecular poderá até mesmo vir a substituir os medicamentos químicos.

Ao invés de utilizar um composto químico para ativar determinado comportamento nas células, é possível utilizar um campo magnético associado a uma solução coloidal. As conseqüências são revolucionárias e as possibilidades até difíceis de se descrever. Apenas prá ter uma idéia, imagine pegar a bula do remédio que você precisa tomar e, ao invés de uma lista de reações indesejáveis, ler o aviso: Efeitos colaterais: Nenhum!

O único efeito colateral que essa pesquisa está gerando é altamente benéfico: a mesma técnica poderá ser utilizada para fazer a interface entre sistemas eletrônicos e biológicos. Há pouco mais de um ano viraram notícia mundial os primeiros implantes neurais que permitiam que pacientes controlassem um computador e até uma cadeira de rodas apenas com o pensamento. Foi muito grande a frustração dos próprios pacientes e dos médicos quando a capacidade de controle começou a decair, até desaparecer em poucas semanas - o organismo logo "descobre" o chip e trata de isolá-lo. Novas soluções estão sendo desenvolvidas e a técnica do magnetismo parece ser uma possibilidade extremamente promissora.

Preste atenção também na demonstração teórica de que é possível fazer uma espécie de "invisibilidade sonora" - tornar um som circunscrito a um ponto específico. Além de sossego para os vizinhos das bandas de garagem, a técnica poderá trazer um novo tipo de tela, com a imagem pairando no ar no melhor estilo Guerra nas Estrelas. Mas quem espera uma tela verdadeiramente tridimensional tem algo mais próximo da viabilidade prática: a ativação de nanocristais por raios laser ultra-precisos.

E há espaço também para as tecnologias de outrora. Se você tem mais de 30 anos de idade provavelmente se lembra dos toca-discos de vinil e talvez até tenha visto um televisor a válvula. Pois um equipamento dessa mesma época, a bordo da Voyager 2, está conseguindo deixar os cientistas da atualidade boquiabertos.


Fonte: Inovação Tecnológica

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